Caro Pierre,
vamos deixar de lado tanto pessimismo. É claro que com o tempo e com a idade vamos começar a sentir coisas diferentes. Os cabelos vão embranquecer, a pele vai enrugar, cada check-up uma surpresinha, só falta raspar... Mas a fórmula para a sobrevivência você mesmo já deu: sentir-se jovem! Tirar graça da desgraça. Como você fez com o desenho.
Você falou de pelada, de shows, de Beatles, de novas tecnologias. Fico pensando quanta gente na mesma idade que você que se entregou à pura rotina e limita-se ao trajeto casa-trabalho-casa-jantar-televisão e que nem se lembra mais das coisas que você descreveu.
Eu acho que esse texto do médico deve estar mesmo ultrapassado pois acredito até que velhinhas como a do desenho tendam a desaparecer. As pessoas estão se preocupando mais com a saúde e com o saber viver. Velhinha como a do desenho, talvez exista depois dos 90. Para chegar lá, falta muito ainda. Muita birita e muita risada.
Sendo assim, eu abandonaria o questionamento sombrio que você imprimiu no "When I'm 64", até porque a letra dessa música não tem nada de baixo astral, é uma canção de amor, e eu ficaria com um pensamento mais Fernando Pessoa, achando que "tudo vale a pena quando a alma não é pequena" e que é possível assim, segundo Bryan Adams, ser "Forever Young".
Que coisa hein? Troca de médico!
Beijos,
Lulu.
quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009
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