terça-feira, 21 de outubro de 2008

Carta 5 - Sair do armário

Dear Pierre,

vou falar agora de um assunto polêmico. Você me conhece, sabe que eu sou uma pessoa viajada, bem informada, socialmente ativa e que naturalmente sempre tive amigos gays e convivi muito bem com eles. Admito que apesar de ter diminuído bastante o preconceito deve ser difícil pra caramba assumir. Mas me pergunto: se a pessoa quer disfarçar, porque assume atitudes clichês? É como disse Mauro Rasi no seu livro de crônicas: "Eu, minhas tias, meus gatos e meu cachorro":

"...depois ficam como esses gays que não saem do armário, e quando se apaixonam dizem que estão namorando uma pessoa"

Não é que é verdade? Conheci pelo menos 2 gays (não assumidos) que vinham com essa de que namoravam "uma pessoa". E isso, com pronúncia de "pêssego", sabe? Será que eles ou elas não se tocam da mancada?

Se é para disfarçar, então que disfarce direito... Ou que assuma de vez.

Lulu

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